domingo, 26 de janeiro de 2025

MY SLEEPING KARMA • Moshka [2015]

Artista: MY SLEEPING KARMA
Álbum: Moksha
Ano: 2015
Gênero: Heavy Psych
País: Alemanha

Muito se fala da Suécia, mas a energia cósmica "chupada" do ELOY que esses músicos dissolvem na primavera das estações de "Moksha" (quinto álbum de estúdio do quarteto MY SLEEPING KARMA, lançado em 2015), é tão celestial como cantos libertinos. 

Quando ouvimos "Moksha", ou quando vamos mais além, mergulhando na discografia do MY SLEEPING KARMA, sentimos que se trata de uma banda que faz tudo a partir de um ponto matriz e, que a partir disso, vai para os mais diversos complexos, como se fosse um exercício de plenitude. "Moksha" é um conceito indiano que expressa a emancipação. A soltura de tudo, o livre trânsito de energias que é preparado como um conto que passará por uma árvore genealógica. Um estopim que enviará seus conceitos terrenos sobre música para um novo campo.

Uma planície completamente desprovida de vícios e que semeia o solo com a virtude de começar do zero e chegar ao infinito. Os conceitos do MY SLEEPING KARMA estão em todos os lugares. Neste disco em especial, são 11 peças para preparar a celebração.

Pra variar é um trabalho excelente. Não teve nada na discografia da banda que não estivesse nessa linha de qualidade. "Prithvi" surge serena, "Interlude 1" carrega essa força para "Vayu”, tema que mostra a facilidade com que o quarteto consegue entrar e sair do tempo do som. Camuflando notas em "Interlude 2" e continuando o pensamento instrumental com "Akasha".

É uma abordagem bastante pura. "Interlude 3" abre novas possibilidades de raciocínio sonoro e "Moksha", melhor tema, brincando com o peso e a timbragem da jam durante quase 10 minutos. A grandiosidade da coisa foi para outro nível, tudo se completa, desde o quarto interlúdeo até "Jalam" e & "Agni", session que encerra as atividades.

Pouco importa como você vai ouvir esse disco, se vai ser na ordem correta, pulando temas, de trás pra frente… Tanto faz, o impressionante é ver como tudo habita seu lugar no cosmos sem exagero, esbanjando feeling e uma trinca de baixo/bateria/guitarra que não falha em momento algum. "Moksha" é mais do que um bom disco, é uma expressão de como a música surge e nos toca, não precisa seguir a track pra sentir nada, basta apenas se deixar levar por todos os efeitos.

Postagem original aqui

Faixas:
01. Prithvi (6:29)
02. Interlude 1 (2:36)
03. Vayu (5:55)
04. Interlude 2 (1:45)
05, Akasha (6:12)
06, Interlude 3 (1:48)
07. Moksha (9:37)
08. Interlude 4 (2:17)
09. Jalam (8:25)
10. Interlude 5 (2:21)
11. Agni (6:31)
Duração: 53:00

Músicos:
- Seppi: guitarra
- Matte: baixo
- Steffen: bateria
- Norman: soundbord

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