A história da criação do CZAR começou em 1969, quando a banda TUESDAY'S CHILDREN foi convidada pela Philips Records para fazer um álbum. A formação da banda era então Mick Ware na guitarra, Paul Kendrick na guitarra, Bob Hodges no órgão Hammond e Derrick Gough na bateria. O TC já havia gravado um single para a Philips que havia sido lançado pela gravadora Mercury e o produtor Brian Shepherd foi designado para trabalhar com a banda.
As sessões de gravação começaram em 17 de janeiro de 1969, (12 no total), sendo a sessão final em 27 de fevereiro de 1970. Todas as sessões ocorreram no estúdio da sede da Philips em Stanhope Place, perto de Marble Arch London.
Embora Brian Shepherd tenha sido o produtor nominal do álbum, ele não participou de muitas das sessões e os dois engenheiros, Dave Voyde e Roger Wake, fizeram a produção em conjunto com a banda. Eles são creditados como Production Engineers na capa do LP e, enquanto cuidavam do lado técnico da gravação, ficou por conta da própria banda organizar a música da maneira que desejavam.
As primeiras músicas gravadas foram covers, que incluíam a versão longa do BYRDS "8 Miles High". Depois de alguns versos, isso entrou em uma longa seção de improvisação que incluía "Mars" da Suíte "Planets", de Gustav Holst. Este foi um destaque do set ao vivo, mas, embora essa música tenha terminado, não foi incluída no álbum, provavelmente há duas razões para isso: Holst não deixaria ninguém lançar versões diferentes de sua música e, em segundo lugar, A Philips queria um álbum de material original.
Um dia, na primavera de 1969, a banda estava na casa dos pais de Paul Kendrick em Leyton quando Paul mencionou que ele havia escrito e gravado algumas músicas. Paul e Mick Ware compraram gravadores de bobinas estéreo nas quais era possível saltar faixas, o que significava a possibilidade de multitrack, embora houvesse uma perda significativa de qualidade se fosse feita mais de 4 ou 5 vezes.
De qualquer forma, gostaram das músicas de Paul e decidiram ensaiar e gravar algumas delas. Armados com este material original, voltaram ao estúdio e continuaram a gravar.
Com o progresso de 1969, Paul escreveu mais músicas que gravaram, Mick Ware também estava ocupado e gravaram sua música "Today" no final do ano. A banda também estava se apresentando muito, ainda como TUESDAY'S CHILDREN, e embora algumas das sessões fossem de mixagem de 3 horas ou sessões vocais, algumas eram todas noturnas quando o estúdio não estava sendo usado por mais ninguém, o que os deu a liberdade de experimento e também para usar qualquer um dos instrumentos contratados que estavam no estúdio na época, ou seja. Mellotron, cravo, celesta.
Tocaram todas as músicas do álbum ao vivo. Uma das especialidades eram os vocais de harmonia em três partes (todos cantando, exceto Derrick Gough), e passaram muito tempo no estúdio trabalhando os vocais. A maioria dos vocais tem faixas duplas; se coloca uma faixa vocal e canta-se outra por cima, o que engrossa o som vocal, pois a segunda faixa fica ligeiramente fora de sincronia com o primeira.
Finalmente ao final de 1969 e a banda completou a maior parte do álbum, e decidiram então adotar o nome CZAR. O primeiro show com o novo nome foi no "Marquee Club" de Londres, em Wardour Street, em 17 de janeiro de 1970, e embora ainda tivessem alguns shows reservados como TUESDAY'S CHILDREN. Chegaram a tocar em vários clubes renomados da época na Inglaterra e a fazer turnê com bandas como o MOODY BLUES, PINK FLOYD, KING CRIMSON, THE WHO, THE KINKS e várias outras.
Essa reedição em CD pela Sunbeam Records, (recheada de bônus) traz um encarte contando a história da banda, notas impressionantes de ex-membros, fotos, além do som excepcional remasterizado. Informações importantes aparecem aqui, como o lançamento do álbum que deveria acontecer pela Vertigo, mas por razões ainda não compreendidas, a Philips as colocou na sua marca Fontana.
Uma característica marcante sonoridade desse disco do CZAR é o uso do mellotron, aliás, uma das primeiras bandas à manter o foco nesse magnifico instrumento.
Este é o único álbum da banda cujo som acompanhado de Mellotrons e algums riffs de guitarra trilhando o Blues variam entre o Hard Rock e o Ecletic Prog, muito embora a gravadora jurasse que eles eram uma banda Pop. Após o lançamento do álbum, a banda se desfez e caiu no esquecimento. Apesar disso, a versão original em vinil deste álbum é tão rara por vezes é cotada a cerca de 500 libras entre os colecionadores se estiver em condições perfeitas.
As sessões de gravação começaram em 17 de janeiro de 1969, (12 no total), sendo a sessão final em 27 de fevereiro de 1970. Todas as sessões ocorreram no estúdio da sede da Philips em Stanhope Place, perto de Marble Arch London.
Embora Brian Shepherd tenha sido o produtor nominal do álbum, ele não participou de muitas das sessões e os dois engenheiros, Dave Voyde e Roger Wake, fizeram a produção em conjunto com a banda. Eles são creditados como Production Engineers na capa do LP e, enquanto cuidavam do lado técnico da gravação, ficou por conta da própria banda organizar a música da maneira que desejavam.
As primeiras músicas gravadas foram covers, que incluíam a versão longa do BYRDS "8 Miles High". Depois de alguns versos, isso entrou em uma longa seção de improvisação que incluía "Mars" da Suíte "Planets", de Gustav Holst. Este foi um destaque do set ao vivo, mas, embora essa música tenha terminado, não foi incluída no álbum, provavelmente há duas razões para isso: Holst não deixaria ninguém lançar versões diferentes de sua música e, em segundo lugar, A Philips queria um álbum de material original.
Um dia, na primavera de 1969, a banda estava na casa dos pais de Paul Kendrick em Leyton quando Paul mencionou que ele havia escrito e gravado algumas músicas. Paul e Mick Ware compraram gravadores de bobinas estéreo nas quais era possível saltar faixas, o que significava a possibilidade de multitrack, embora houvesse uma perda significativa de qualidade se fosse feita mais de 4 ou 5 vezes.
De qualquer forma, gostaram das músicas de Paul e decidiram ensaiar e gravar algumas delas. Armados com este material original, voltaram ao estúdio e continuaram a gravar.
Com o progresso de 1969, Paul escreveu mais músicas que gravaram, Mick Ware também estava ocupado e gravaram sua música "Today" no final do ano. A banda também estava se apresentando muito, ainda como TUESDAY'S CHILDREN, e embora algumas das sessões fossem de mixagem de 3 horas ou sessões vocais, algumas eram todas noturnas quando o estúdio não estava sendo usado por mais ninguém, o que os deu a liberdade de experimento e também para usar qualquer um dos instrumentos contratados que estavam no estúdio na época, ou seja. Mellotron, cravo, celesta.
Tocaram todas as músicas do álbum ao vivo. Uma das especialidades eram os vocais de harmonia em três partes (todos cantando, exceto Derrick Gough), e passaram muito tempo no estúdio trabalhando os vocais. A maioria dos vocais tem faixas duplas; se coloca uma faixa vocal e canta-se outra por cima, o que engrossa o som vocal, pois a segunda faixa fica ligeiramente fora de sincronia com o primeira.
Finalmente ao final de 1969 e a banda completou a maior parte do álbum, e decidiram então adotar o nome CZAR. O primeiro show com o novo nome foi no "Marquee Club" de Londres, em Wardour Street, em 17 de janeiro de 1970, e embora ainda tivessem alguns shows reservados como TUESDAY'S CHILDREN. Chegaram a tocar em vários clubes renomados da época na Inglaterra e a fazer turnê com bandas como o MOODY BLUES, PINK FLOYD, KING CRIMSON, THE WHO, THE KINKS e várias outras.
Essa reedição em CD pela Sunbeam Records, (recheada de bônus) traz um encarte contando a história da banda, notas impressionantes de ex-membros, fotos, além do som excepcional remasterizado. Informações importantes aparecem aqui, como o lançamento do álbum que deveria acontecer pela Vertigo, mas por razões ainda não compreendidas, a Philips as colocou na sua marca Fontana.
Uma característica marcante sonoridade desse disco do CZAR é o uso do mellotron, aliás, uma das primeiras bandas à manter o foco nesse magnifico instrumento.
Este é o único álbum da banda cujo som acompanhado de Mellotrons e algums riffs de guitarra trilhando o Blues variam entre o Hard Rock e o Ecletic Prog, muito embora a gravadora jurasse que eles eram uma banda Pop. Após o lançamento do álbum, a banda se desfez e caiu no esquecimento. Apesar disso, a versão original em vinil deste álbum é tão rara por vezes é cotada a cerca de 500 libras entre os colecionadores se estiver em condições perfeitas.
Faixas:
01. Tread Softly On My Dreams (6:42)
02. Cecelia (8:18)
03. Follow Me (3:23)
04. Dawning Of A New Day (6:12)
05. Beyond The Moon (3:47)
06. Today (Mick Ware) (8:01)
07. Day In September (7:39)
01. Tread Softly On My Dreams (6:42)
02. Cecelia (8:18)
03. Follow Me (3:23)
04. Dawning Of A New Day (6:12)
05. Beyond The Moon (3:47)
06. Today (Mick Ware) (8:01)
07. Day In September (7:39)
Bonus:
08. Oh Lord I'm Getting Heavy (45 A-Side) (4:03)
09. Why Don't We Be A Rock and Roll Band (45 B-Side) (3:38)
Músicos:
08. Oh Lord I'm Getting Heavy (45 A-Side) (4:03)
09. Why Don't We Be A Rock and Roll Band (45 B-Side) (3:38)
Músicos:
• Bob Hodges: teclados, Vocais
• Paul Kendrick: baixo, Vocais
• Mick Ware: Guitarra, Vocais
• Del Gough: Bateria (1, 3-7)
+
• Alan From Hampstead: Bateria (2, 8)
• Tony Mac: Bateria (9, 10)
• Johnny Parker: Bateria (11-15)
FLAC link 2 / pass = xara
FLAC link 3 / pass = xara
MP3 320K / pass = rarities
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